Comunicante – Oficina de Comunicação Cultural
COMUNICANTE
OFICINA DE COMUNICAÇÃO CULTURAL
A gente vive na era da informação. Ao mesmo tempo em que a internet gerou múltiplas possibilidades de comunicação, vivenciamos um tempo de excessos, mecanicismos, superficialidades e espetacularizações. No meio disso tudo, está a arte e a cultura firmando seu lugar no mundo e se adaptando às novas tecnologias. Nesse contexto, comunicar nossos saberes e fazeres artísticos e culturais de forma sincera tem se tornado um desafio.
O Oficina Comunicante é desenvolvida refletindo em tudo isso e propondo uma união saudável entre o fazer profissional da Assessoria de Comunicação e Imprensa e as singularidades do campo artístico e cultural. Propõe compartilhar o passo a passo de uma assessoria de comunicação voltada a projetos e grupos culturais, oferecendo teoria e prática, debatendo a mídia, a arte e a cultura, a profissão e a sustentabilidade econômica.
Essa oficina nasceu a partir do nosso trabalho enquanto Pareia – Comunicação e Cultura, em parceria com o Estúdio Gunga. Há três anos atuamos com divulgação das culturas populares e tradicionais no Distrito Federal, atendendo grupos como Mestre Zé do Pife as Juvelinas, Carroça de Mamulengos, Ponto de Cultura Invenção Brasileira, Mamulengo Fuzuê, Casa Moringa, Os Buritis, entre outros. Aprendemos muito nesse caminho e queremos compartilhar.
A QUEM SE DESTINA:
Artistas das diversas áreas culturais, brincantes, produtores e gestores culturais, jornalistas, publicitários, estudantes de jornalismo e demais interessados.
O QUE INCLUI
* Certificado de participação pela Pareia e pelo Estúdio Gunga
* Mimo surpresa feito pelos comunicadores da Pareia
O QUE VOCÊ VAI APRENDER NESTA OFICINA:
Diálogos sobre cultura e comunicação
– Assessoria de Comunicação e Imprensa para a Cultura: Pra que serve isso e como é que faz?
– O artista no mundo: Release Artístico, Portifólio, Fotos, Site, Redes Sociais
– Cultura não é produto: comunicar além do espetáculo
– A assessoria de comunicação como ferramenta de acervo, registro e memórias das culturas tradicionais
– Dicas para quem quer ter um CEAC e concorrer ao Fundo de Apoio à Cultura do DF
Fazendo a Comunicação
– A linguagem escrita e a linguagem visual
– Os quatro lados do jogo: Artistas – Assessoria de Comunicação – Imprensa – Público
– Parceiros de trampo: Artistas, Designers, Fotógrafos, Produtores Culturais, Redes Sociais
– Passo a passo da assessoria de imprensa: Press Release (o e-mail para a imprensa), Mailing (menu de e-mails e bons contatos na mídia), Prosa com Jornalistas, Redes Sociais, Clipping (portifólio das divulgações)
Cases da Pareia
– Apresentação de Cases, falando passo a passo como aconteceram.
Prática
– Escrita de Release Artístico e Montagem de um Portifólio
– Escrita de Release para a Imprensa
– Montando a Divulgação
INVESTIMENTO: R$ 100 (público em geral) e R$ 80 (estudantes)
VAGAS: 20 (vinte)
INSCRIÇÕES: Devem ser feitas previamente, pelo FORMULÁRIO
INFORMAÇÕES: 61 9.8575.8500 (Keyane) ou 9.9147.8074 (Davi)
>>> PRÓXIMA OFICINA – NOVEMBRO/2017
QUANDO: 26 de novembro de 2017 – domingo
ONDE: Estúdio Gunga
ENDEREÇO: QSB 12/13, Bloco B – Mercado Sul de Taguatinga (Beco da Cultura)
HORA: das 9h às 17h
INSCREVA-SE!
HISTÓRICO
Comunicação para as tradições populares
Já realizamos duas edições da oficina Comunicante, em parceria com o Estúdio Gunga e a designer Nara Oliveira. As duas edições tiveram como foco a divulgação das culturas populares e tradicionais. A primeira passou pela Ocupação Cultural Mercado Sul Vive, de Taguatinga (2016), e a segunda foi no SESC-DF, durante o 1º Encontro de Pífanos de Brasília (2017), com o conteúdo:
- Diálogo sobre tradições, comunicação e a espetacularização da cultura popular;
- A vivência como briefing de quem comunica as tradições populares;
- A Mídia da Cultura – Cases e exemplos de assessorias de comunicação e design para projetos com grupos de cultura popular realizados pela Pareia e Gunga;
- O fazer da assessoria de comunicação: textos, releases, sites, portifolios, mailing, redes sociais, clipping;
- O design como transportador das estéticas populares;
- A ciranda do trampo: as relações entre comunicadores, brincantes, produtores, designers e audiovisual.
FACILITAÇÃO
Davi Mello
Formado em Publicidade e Propaganda, pela Universidade de Brasília (2013). Atualmente, é coordenador, assessor de imprensa e fotógrafo na Pareia – Comunicação e Cultura. Possui 7 anos de experiência com Comunicação Social, já tendo trabalhado em pequenas e grandes organizações, como na Doisnovemeia Publicidade, WWF-Brasil, Rede Cerrado e Comissão Nacional da Verdade. É co-fundador da Pareia – Comunicação e Cultura, empreendimento criado em 2014 para divulgar as culturas populares e os saberes tradicionais. Nela, trabalhou em mais de 50 projetos, incluindo serviços de Assessoria de Imprensa, Mídias Sociais Fotografia e Audiovisual. Alguns trabalhos em destaque são: Circulação Nacional de Mestre Zé do Pife e as Juvelinas; I e II Encontro de Pífanos e Brasília; X Festival Brasília de Cultura Popular e 40 Anos da Carroça de Mamulengos. Além de comunicador, também é pifeiro, poeta e batuqueiro, tendo relação de amizade, aprendizado e cumplicidade com diversos brincantes e mestres da cultura popular.
Keyane Dias
Poeta, escritora, jornalista cultural e terapeuta. Trabalha com comunicação cultural há 6 anos, na mesma época em que iniciou-se na Capoeira Angola, firmando seu trabalho para a divulgação e registro das culturas populares e tradicionais. Em 2014, co-criou a Pareia – Comunicação e Cultura, onde atua como coordenadora e assessora de comunicação, voltada especialmente à redação criativa e edição de textos e releases artísticos. Foi assessora de comunicação da produtora Red Empreendimentos Culturais (2012/2013) e integrante do Movimento Cultural Mercado Sul Vive, em Taguatinga. Realizou a comunicação de grupos e projetos como XIII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, Casa Moringa, Mamulengo Fuzuê, Mestre Zé do Pife e as Juvelinas, Sertão de Cabo a Rabo e Ponto de Cultura Invenção Brasileira. Atualmente, dedica-se também ao aprendizado dos saberes tradicionais em saúde e práticas terapêuticas e integrativas. Como poeta, publicou os zines Desaverso (2015), Útera – Poesias Paridas (2016) e o cordel Benzadeus!. Escreve no blog www.aflora.art.br.