A Teia Agroecológica dos Povos da Cabruca e da Mata Atlântica foi criada a partir dos diálogos continuados desde a I Jornada de Agroecologia da Bahia, realizada em 2012. A Teia tem a missão de traçar coletivamente a agenda de ações anuais que auxiliam no desenvolvimento, empoderamento e emancipação das comunidades envolvidas nesse território, além de fortalecer a frente de luta pelo direito à terra, às sementes crioulas, à vida. Participam assentados, quilombolas, indígenas, mestres de tradição oral, pequenos produtores, estudantes, pesquisadores e profissionais em Agroecologia. A Teia é formada de diversos elos, entre eles o Elo Cerrado, com integrantes de Taguatinga, Brasília e Goiàs.

Na última semana, a Teia publicou uma nova carta para anunciar a contínua frente de luta e a oposição à PEC 2015. Como é sabido, a PEC coloca nas mãos do Congresso Nacional o direito de apreciar as demarcação de terras indígenas, titulação de territórios quilombolas e criação de unidades de conservação. Ou seja, tais decisões nas mãos de uma parcela de ruralistas que estão no legislativo, o que fere diretamente os direitos dos povos indígenas e das comunidades tradicionais.

A carta foi escrita por Joelson Ferreira, do Assentamento Terra Vista – Arataca (BA), sede das três Jornadas de Agroecologia da Bahia realizadas desde 2012.

Acesse o blog da Jornada e leia a Carta na íntegra.

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