Projeto promove o intercâmbio entre artistas do forró, da música negra, do mamulengo, da xilogravura e da poesia matuta. Atividades gratuitas irão circular em três RAs

Nãnan Matos – Foto: Divulgação


Entre os meses de junho e agosto, o projeto Caco de Cuia – Circuito Candango vai promover shows gratuitos para celebrar a ancestralidade africana e nordestina presentes no DF. O projeto irá circular nas regiões do Gama, Núcleo Bandeirante e Riacho Fundo, integrando artistas do forró, da música negra, do mamulengo, da xilogravura e da poesia matuta. A primeira parada será no dia 23 de junho, na Feira Permanente do Riacho Fundo, a partir das 12h. A entrada é franca, com acessibilidade em Libras e Audiodescrição.

Para realizar o Circuito Candango, o grupo Caco de Cuia convida a cantora Nãnan Matos, o poeta matuto Cumpadi Ancelmo, o grupo Mamulengo Fuzuê e o xilogravurista Valdério Costa. As ações do projeto seguem até agosto, sempre ocupando feiras permanentes e uma escola pública que atua com a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Nas unidades de ensino, também serão ofertadas duas atividades formativas: Oficina de Xilogravura, com o artista Valdério Costa, e Oficina de Música Nordestina, com o músico Rene Bomfim.

O Caco de Cuia – Circuito Candango é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF). “Nosso circuito ressalta a ancestralidade africana e a identidade nordestina presentes no universo poético, cênico e musical de Brasília, com artistas da cultura popular que fazem história na capital”, ressalta Rene Bomfim, que além de integrante do Caco de Cuia atua como diretor artístico do projeto.


Sobre os artistas
O Caco de Cuia nasceu em 2005 com o propósito de pesquisar e difundir o forró e outros ritmos da cultura popular nordestina. A cantora Nãnan Matos transborda a sua ancestralidade africana para potencializar a música como fonte de inspiração para a população preta de Brasília e do Brasil. Cria de Taguatinga e Ceilândia, o Mamulengo Fuzuê é representante do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste. O poeta matuto Cumpadi Ancelmo traz a arte da palavra com causos, loas e parlendas nordestinas. De alma brasiliense, o potiguar Valdério Costa é artista destaque na xilogravura nacional.


PROGRAMAÇÃO – JUNHO E JULHO
23/06 – 12h: Feira Permanente do Riacho Fundo
27/06 – 19h30: CEF 10 do Gama
30/06 – 10h: Feira Permanente do Núcleo Bandeirante
06/07 – 20h: CEM Urso Branco do Núcleo Bandeirante
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SERVIÇO
Caco de Cuia – Circuito Candango
Quando: junho e julho
Onde: Gama, Núcleo Bandeirante e Riacho Fundo I
Com: Caco de Cuia, Nãnan Matos, Cumpadi Ancelmo, Mamulengo Fuzuê e Valdério Costa
Redes sociais: @caco.decuia
Informações: 61 9.8149.6172


FICHA TÉCNICA
Direção artística e musical: Rene Bomfim
Produção executiva: Francisco de Assis (Neném)
Direção geral: Rosângela Dantas
Assessoria de imprensa: Keyane Dias e Davi Mello (Pareia)
Designer: Valéria Amorim (Candiá Produções)
Fotografia: Alice Lira (Cinese Audiovisual)
Registro Audiovisual: Três, quatro valendo
Oficineiro de Xilogravura: Valdério Costa
Oficineiro de Música: Rene Bomfim
Técnica de áudio: Débora Zimmer
Apresentação brincante: Thiago Francisco (Mamulengo Fuzuê)
Apresentação musical: Caco de Cuia (Joelma Bomfim, Rene Bomfim, Cássio Murilo, Nivaldo do Acordeon)
Declamação de poesia matuta: Cumpadi Ancelmo
Musicista: Nãnan Matos
Intérprete de Libras: Mauri Lopes
Audiodescrição: Lúcia Corrêa

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